Muitos crêem que o sucesso das organizações reside na eficiência dos colaboradores – crença baseada em Taylor. Precisamos reconhecer que a eficácia deve estar presente também na criação de processos e controles.
Fatores importantes, de responsabilidade exclusiva das lideranças da empresa, precisam ser bem trabalhados. Alguns deles:
  • Cultura interna: determinada pelos líderes, caso não seja conveniente precisará ser trabalhada;
  • Processos bem estabelecidos, revisados / otimizados periodicamente;
  • Práticas de educação e treinamentos bem planejadas e focadas no negócio da organização;
  • Recrutamento e seleção bem executados, apoiados no perfil dos cargos (manter, além do tempo de preenchimento da posição, outros indicadores que meçam a qualidade dos processos);
  • Perfil dos cargos bem preparados, atualizados sempre que necessário, com revisões gerais a cada dois anos.
Um profissional somente deveria ser liberado para exercer sua função após estar devidamente treinado nos processos em que for atuar, com certificação final dada pelo supervisor da área (preferencial) ou pelo RH.
Ocorre, inclusive em empresas grandes e conhecidas, que o novo profissional precise ter a iniciativa de aprender com os colegas ao longo do tempo correndo inclusive o risco de acidentes. Há um caso de uma empresa, na qual o turnover de pessoal de 25% ao ano, não possibilitava o treinamento dos novos profissionais. Empresas japonesas levam em média três meses entre o momento da contratação ou promoção até efetivamente assumir a nova função. Nas empresas brasileiras, não passa de uma semana em média.
O RH de resultados é alcançado através de melhores práticas, que dependem de políticas de RH bem estabelecidas e da execução delas no dia a dia.
Fonte: Exame 1071 (20/8/14) – artigo Gestão à Vista
Mauro Braga
Engenheiro, Consultor empresarial e mentor do Sistema RH1000
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