Vivemos hoje na pós pandemia um momento bem especial no cenário econômico, social e do mundo do trabalho.

O mundo vive hoje uma crise financeira , de saúde , com problemas de inflação , falta de insumos de matéria prima para industrias de transformação, etc.

As organizações, além de estarem  sofrendo com todos esses problemas , ainda estão presenciando uma mudança de valores por parte dos profissionais.

A pandemia foi um fenômeno que atingiu a todos e causou  uma série de transformações na vida das pessoas, nos seus objetivos e valores sobre a vida.

Enfrentar a morte de perto com  perdas na família e nas amizades, fez com que os profissionais começassem a questionar o seu estilo de vida atual  X o que ele desejava para si e sua família.

Hoje o profissional não quer ser feliz somente no FUTURO, ele deseja ter qualidade de vida HOJE, no PRESENTE.

O PRESENTE é tudo o que temos , e as pessoas agora estão bem conscientes disso.

O profissional de hoje está questionando muito sobre O QUE ESTÁ GANHANDO NO SEU PRESENTE, por isso as suas prioridades mudaram.

Não é o salário ou o cargo que hoje segura o profissional numa empresa, mas o quanto ele se sente reconhecido, motivado, autônomo e com qualidade de vida.

Quando o profissional não possui qualidade de vida , saúde física e mental no seu trabalho ele deixa a organização espontaneamente e parte para novos desafios em empresas que tenham uma CULTURA SADIA.

Profissionais que trabalham em empresas de CULTURA TÓXICA que não proporcionam saúde física e mental no seu ambiente corporativo, estão deixando espontaneamente suas empresas e buscando outras organizações onde consigam alinhar os seus propósitos de vida com os objetivos da empresa.

O QUE FAZER PARA RETER OS PROFISSIONAIS

As empresas e suas lideranças são os responsáveis pela cultura de valores  e sistema de gestão de pessoas que a organização pratica.

Diretores, Gerentes e Líderes têem que introduzir um novo modelo de gestão com valores que foquem nas pessoas, que são os insumos imprescindíveis em qualquer organização.

  • Humanizar as relações no trabalho, olhando menos para a informatização dos processos e mais para as pessoas. O foco das empresas e líderes deve ser proporcionar uma experiência rica e agradável aos seu quadro de profissionais.
  • A empresa e seus diretores precisa capacitar as suas lideranças para que saibam trabalhar com grupos de profissionais. Na maioria das vezes o líder não recebe treinamento para assumir a liderança de uma área. Por conta do despreparado ele muitas vezes pressiona além da conta ou deixa tudo ficar como sempre foi. E´ preciso aprender pressionar na medida certa para fomentar a inovação, sem perder a qualidade de vida e o equilíbrio físico e mental.
  • Líderes precisam alinhar os propósitos dos profissionais com os objetivos da empresa. O profissional precisa perceber que trabalha numa empresa de valores que estão afinados com os seus objetivos de vida. O líder precisa ser muito transparente na comunicação das estratégias e dos fatos que ocorrem na empresa.
  • Líderes precisam dar mais autonomia – líderes precisam dar maior autonomia e liberdade de ação para profissionais maduros, que saibam executar e são seguros. A liderança, cada vez mais, deve se voltar para a estratégia da empresa e não realizar atividades operacionais ou táticas. A busca por mudança e inovação irá exigir uma liderança que pense e atue na estratégia, por isso é preciso preparar profissionais para assumirem a execução das outras atividades.
  • Desenvolvimento e empoderamento dos profissionais é vital para que eles se sintam evoluindo. Cabe ao líder assumir uma postura de coach para ensinar os profissionais a refletirem sobre as situações problemas e encontrarem por si só a solução. É preciso que as lideranças invistam o seu tempo no desenvolvimento de seus profissionais. É preciso ensinar a pescar e não a dar o peixe.

Essa transformação da CULTURA ORGANIZACIONAL É URGENTE – pra ontem.

As empresas que demorarem a introduzir novos valores na gestão dos seus profissionais correrão o risco de perde-los para o mercado, para outras empresas.

O fenômeno da GRANDE RENUNCIA – a demissão voluntária de profissionais em busca de empresas de CULTURA NÃO TÓXICA, estará presente ainda por um bom tempo na organizações.

EMPRESAS e LIDERANÇAS que quiserem permanecer no seu mercado precisam urgentemente transformar a CULTURA DE VALORES da sua empresa, assumindo o PROTAGONISMO INTEGRAL dessa mudança.

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