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A pressão pela competição do mercado faz com que as organizações procurem se diferenciar e antecipar a busca da vantagem competitiva. A principal vantagem competitiva está nas pessoas que, no médio prazo, pode ser obtida no desenvolvimento contínuo e na retenção dos talentos, através da Gestão por Competências, combinando métodos de avaliação comportamental e ferramentas de desenvolvimento, com um entendimento das habilidades e experiências necessárias para o sucesso.
O desenvolvimento dos talentos precisa estar alinhado com os objetivos estratégicos e com a cultura da empresa, observando as influências do mercado como um todo. Os maiores desafios dos líderes, nos dias de hoje, são identificar, contratar, desenvolver e reter talentos.

Numa organização todos querem crescer, tanto empresários quanto funcionários. Podemos dizer que a motivação é um dos principais critérios que deve existir numa empresa. Os empresários, naturalmente motivados, muitas vezes conseguem obter resultados de seus funcionários através do medo ou por incentivos. Porém, todo estímulo externo gera comportamentos temporários, diferentemente da automotivação, situação em que o funcionário responderá aos próprios estímulos e produzirá cada vez mais para ficar satisfeito consigo mesmo, independente de premiações ou castigos. A organização que possuir funcionários automotivados terá uma vantagem competitiva importante.

A Gestão por Competência conciliará os objetivos dos funcionários e da empresa, compatibilizando as metas de ambos. A empresa precisa conhecer as metas pessoais de cada funcionário para saber quais são as suas ambições e desejos. Muito importante é abrir uma discussão com todos sobre a estratégia e os objetivos do negócio, para que as metas da empresa sejam alcançadas ao mesmo tempo que as pessoais. O funcionário percebe que não está trabalhando somente por números impostos pela empresa, mas sabendo também que está atingindo suas metas pessoais, mantendo-se automotivado.

O acompanhamento sistemático da evolução dos talentos auxilia na retenção dos mesmos, de forma consistente, evitando o reconhecimento formal de uma promoção que, muitas vezes, ocorre depois que a pessoa já está exercendo uma determinada função. O funcionário se desenvolveu sem nenhum reconhecimento da empresa.
O que é reter talentos senão envolvê-los em toda a evolução da empresa, no crescimento e, por que não, em momentos de crise com criatividade, eficiência, desempenho e a superação através do comprometimento de ambas as partes.

O maior desafio das organizações consiste em assegurar os resultados através das pessoas. Além de atrair e desenvolver, é preciso reter os talentos, investindo em treinamento e na automotivação, proporcionando a oportunidade de oferecerem sugestões, de serem criativos e desafiados.
Atualmente não são mais o produto e a capacidade financeira que determinam o sucesso e a sustentabilidade de um negócio. A vantagem competitiva caberá às empresas que souberem atrair, desenvolver e reter seus talentos.

É preciso dar aos profissionais as condições para que exercitem seus talentos para que não saiam em busca de lugares onde possam se desenvolver. Sua empresa cria as condições necessárias para que talentos se desenvolvam?

Ricardo Oi
Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Ohl Braga Desenvolvimento Empresarial
Maio / 2011

0 comentário em “O desafio de treinar e reter talentos”

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