O entendimento por família, no século passado, no qual a mulher passava o dia em casa cuidando dos filhos e das tarefas domésticas, enquanto o homem era o provedor central, está ficando cada vez mais retrógrado. Em outras palavras, a mulher contemporânea deixou de ser coadjuvante para assumir um lugar carregado de responsabilidade na sociedade. Nesta época, cerca de 10% exerciam atividades remuneradas, enquanto 84% eram donas de casa. Nos dias atuais, não é necessário que somente a figura feminina se dedique nas tarefas domésticas.

No início da década de 70, a maioria das mulheres estavam cuidando dos seus filhos, em fase de desenvolvimento. No final da década de 1980, essa tendência do abandono da vida corporativa feminina começou a se transformar, mostrando a toda sociedade que o papel na família é tão importante quanto o papel no âmbito empregatício.

O espaço ocupado por mulheres no mercado de trabalho vem aumentando ano a ano, e, além do trabalho no mundo corporativo, grande parte dessas profissionais conciliam sua carreira com os cuidados no âmbito doméstico. Quanto mais a força feminina conquista o mercado de trabalho, mais fácil fica de observarmos a sensibilidade e intensidade da mulher no mundo corporativo, principalmente por mulheres com o sentimento da maternidade, que faz estas se preocuparem em acolher todos em tudo.

Cada vez mais as mulheres ganham espaço, além de se tornarem independentes, tanto na questão financeira quanto na hora de tomar as decisões em casa, entretanto, conciliar o trabalho com o cuidado da família representa um desafio significativo para estas, em todo o mundo, mas, ainda que o ponto de equilíbrio entre o trabalho remunerado e o não remunerado (doméstico) aparente ser quase impossível, o importante para essas mulheres é conseguir conciliar essas duas funções de maneira harmônica sem prejudicar nenhum dos lados. Para isto acontecer de maneira mais facilitada, é de extrema importância contar com a empresa humanizada, nova vertente da gestão de uma organização, a qual é baseada principalmente nos colaboradores da mesma, a fim de ampará-los. Atender e perceber as necessidades deste grupo de pessoas, percepção, empatia e flexibilidade nos comportamentos é essencial nessa nova maneira de governar.

Embora as mulheres estejam compreendidas nessa dura jornada meio corporativo x meio doméstico, uma pesquisa feita pelo Ministério de Economia indicou que dos 2,6 milhões de empregos no cargo de chefia registrados na Relação Anual de Informações Sociais, o gênero feminino somava um número superior a 1.140.000 de vínculos empregatícios. Além disso, outra pesquisa feita pela Organização Internacional do Trabalho, aponta que as mulheres operam o dobro do que os homens atuam nos afazeres domésticos. O fato é que o lado feminino é essencial para complementar e somar à força masculina, proporcionando um maior equilíbrio das forças Yan e Yang, as conhecidas forças opostas.

Com a mulher cada vez mais inserida no mercado de trabalho, é notório o aumento na qualidade de vida no âmbito familiar. Parabenizamos todas as mulheres que assumem diversos cargos e transformam cada vez mais a sociedade! Feliz Dia Internacional da Mulher!

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